A Formação, Hoje.
Nos dias de hoje, apostar na formação profissional é um fator imprescindível para combater situações de desemprego, procura de oportunidades de carreira e acima de tudo especialização técnica.
A formação profissional torna-se cada vez mais um investimento com elevado retorno e que contribui para alavancar percursos profissionais ou até mesmo aumentar o nível de produtividade e de rentabilidade nas empresas sendo este o comprometimento da Medimarco para com os seus clientes e potenciais clientes.
Portugal é um dos países da União Europeia que conta com uma menor taxa de qualificação. Este número tem impacto a nível socio-económico, nomeadamente, nos níveis de produtividade e rentabilidade das empresas nacionais. A mão-de-obra pouco qualificada põe em causa o investimento que as empresas fazem no capital humano. Assim, a formação profissional pode
constituir-se uma resposta que permite colmatar baixos níveis de produção em resultado de conhecimentos e competências do capital humano insuficientes ou desajustadas.
Existem 6 grandes fatores que reforçam a importância da formação profissional:
1. Inserção profissional – Em situações de desemprego ou de procura de oportunidades melhores, a existência de formação qualifica o profissional, melhorando as possibilidades de este integrar o mercado de trabalho.
2. Aumento da produtividade – Proporciona um aumento de conhecimentos e competências do capital humano, que por sua vez colmata os baixos níveis de rentabilidade.
3. Validação de conhecimentos – Funciona como uma forma de certificar e garantir as aptidões dos profissionais.
4. Atualização de conhecimentos – Permite atualizar os profissionais acerca das tendências mais recentes da sua área, assim como adaptar à nova realidade os conhecimentos anteriormente adquiridos.
5. Diferenciação – O percurso de cada profissional faz dele único! Assim, a formação profissional em que cada um aposta diferencia e valoriza-o junto da entidade empregadora.
6. Cumprimento da legislação – De acordo com o código do trabalho a formação profissional é um direito de todos os trabalhadores e cabe às empresas assegurar as 40h de formação contínua anualmente a cada colaborador.
Cada vez mais empresas investem na formação dos seus colaboradores com o objetivo de ter os trabalhadores atualizados, ampliando as suas competências, tornando-os ativos mais valiosos com competências conducentes à execução de um trabalho de excelência.
É imperativo, nos dias de hoje, fomentar e praticar o desenvolvimento profissional contínuo. As exigências no contexto de trabalho e os avanços tecnológicos exigem uma constante atualização e adaptação. Enquanto entidade formadora muito vocacionada para ativos especializados, é nossa pretensão e comprometimento dar o melhor contributo com ações de formação profissional de curta duração e de alto valor acrescentado, complementares às atividades das empresas e respetivas áreas.
Vivemos um tempo de decisões e aprendizagens aceleradas o que leva a Medimarco a renovar regularmente a sua oferta formativa, contando com o envolvimento de toda a equipa pedagógica (formadores, coordenadores e gestores), para que em tempo útil consigamos responder com soluções adaptadas à realidade e às respetivas necessidades.
Encontramo-nos neste momento a apostar no desenvolvimento de novas formações bem como no acesso a recursos online, nomeadamente a formações em regime híbrido, em que foram integradas simultaneamente sessões presenciais/face to face, sessões síncronas/livestreaming e sessões
assíncronas/estudo autónomo que permitiram às empresas ultrapassar as dificuldades sentidas ao nível de tempo despendido bem como colmatar os custos inerentes sendo as principais razões apontadas pelas empresas para não haver uma maior aposta na formação, apesar dos potencias ganhos de produtividade.
Temos detetado ao longo do tempo que quanto maior a empresa, maior é a aposta em formação, sendo que nove em cada dez organizações apostam em formação contínua e apenas 11% das empresas até dez trabalhadores o fazem, estando a Medimarco comprometida em inverter este paradigma com a sua oferta formativa e métodos inovadores associados visando a competitividade das empresas e a progressão profissional dos colaboradores.
Nem tudo são maus indicadores pois os últimos dados recolhidos mostram que metade das empresas portuguesas valorizam a formação, um valor superior à média da União Europeia que se encontra nos 35%, contudo apenas 20% a promove efetivamente.
Existem vários obstáculos no acesso a formação destacando-se a falta de apoio por parte da entidade empregadora (28%) um dos principais obstáculos revelados por praticamente metade dos adultos portugueses que gostaria de apostar (ou de apostar mais) na sua educação e formação, antecedido pela falta de tempo (59%), custos financeiros (39%) e motivos familiares (32%).
Cada vez mais os colaboradores das empresas admitem, por um lado, que uma especialização em determinada área pode ser uma mais-valia diferenciadora na execução eficaz do seu trabalho e, por outro, que a formação profissional pode assumir um papel determinante no alavancar de futuras
oportunidades de carreira.
É fundamental que os colaboradores se mantenham atualizados e desenvolvam as suas competências – quer sejam competências técnicas específicas da sua função ou das chamadas Soft Skills pois tornam-se maiscriativos, mais inovadores, mais envolvidos e mais produtivos.
A formação profissional é encarada como um veículo para o crescimento, valorização e evolução profissional, contudo, não nos podemos esquecer da importância do desenvolvimento pessoal pois só atingiremos o sucesso de forma plena se investirmos em ambos.
Investir no desenvolvimento pessoal implica criar um plano com metas, objetivos e as áreas em que se deseja crescer como pessoa e como profissional devendo:
- Aumentar a autoconsciência;
- Aumentar o autoconhecimento;
- Melhorar ou desenvolver novas habilidades;
- Construção ou renovação da identidade, ou autoestima;
- Desenvolvimento de pontos fortes;
- Diminuição ou superação dos pontos fracos;
- Melhorar o estilo ou qualidade de vida;
- Melhorar a saúde;
- Definir e executar planos de desenvolvimento pessoal;
- Melhorar as habilidades sociais.
A Medimarco recomenda todo o tecido empresarial a:
Promover uma cultura aberta à aprendizagem nas empresas;
Ver a formação como um investimento nas empresas;
Não recear investir nos trabalhadores apesar dos riscos inerentes;
Planear e organizar a empresa a pensar no valor da formação;
Avaliar com regularidade pois as boas opções nascem de bons diagnósticos;
Não bloquear perante os obstáculos: há sempre soluções e apoios;
Estudar bem as opções à disposição;
Não acreditar em soluções únicas e universais.
Investir em formação profissional começa a ser percecionado como veículo de excelência na valorização do capital humano, não se confinando a um mero cumprimento da legislação do Código de Trabalho.
A aposta na formação profissional deixa cada vez mais de ser vista como atividade extra (profissional) e como uma perda de tempo e é, cada vez mais, encarada como um investimento com retorno associado.
A formação profissional contínua é um elemento-chave para o sucesso dos trabalhadores e das empresas pois a inovação, a criatividade, a necessidade de mudança e a competitividade são uma constante.