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Sistema Electroprodutor do Tâmega

O Eng.º Albino Andrade através da Medimarco, como consultor de segurança/técnico superior de segurança, acompanhou a construção do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET) desde fevereiro de 2017 até dezembro de 2021.

Tendo acompanhado todas as infra estruturas em questões de segurança e consultoria à empresa Tecozam/DCZ (cliente da Medimarco) responsável pela construção das seguintes infra estruturas:

  • Desvio do rio na barragem de Daivões;

  • Construção da tomada de água em Gouvães da Serra;

  • Desvio do Rio na Barragem do Alto Tâmega;

  • Construção da Barragem de Daivões;

  • Construção da Barragem de Gouvães;

  • Revestimento dos túneis de adução Aspiração e Forçada abaixo da cota 800m AH Gouvães.


O SET é um dos maiores projetos hidroelétricos levados a cabo na Europa nos últimos 25 anos. Este complexo é formado por três barragens e três centrais hidroelétricas. Duas das barragens estarão situadas no rio Tâmega (Daivões e Alto Tâmega) e a terceira no rio Torno (Gouvães).


A central de Gouvães será reversível, ou seja, permitirá o armazenamento de água da albufeira de Daivões na albufeira de Gouvães, aproveitando os mais de 650 m de diferença de altura. Esta bombagem poderá ser feita quando houver um excesso na produção de energia, permitindo recuperá-la, armazenada na forma de água, quando for mais necessária. Gouvães é a “estrela” do projeto, na medida em que é a única das três barragens onde foi instalado um sistema de bombagem, a única tecnologia que permite armazenar eficientemente grandes quantidades de energia e, neste caso, a maior em Portugal. A “gigabateria do Tâmega” possui assim capacidade para armazenar até 40 gigawatts-hora de energia.


Desta forma, a gigabateria contribui para a segurança do sistema elétrico nacional, constituindo uma reserva para situações de aperto. Funciona da seguinte forma: quando o sistema elétrico nacional está folgado, a produzir mais energia do que aquela que necessita — algo que acontece por exemplo durante o período noturno, quando o consumo de energia a nível nacional é menor mas as eólicas têm um rendimento maior –,o sistema de bombagem é acionado, aproveitando esta energia, abundante e consequentemente mais barata, para bombear a água de Daivões para Gouvães, percorrendo o caminho exatamente inverso àquele que percorreria se Gouvães estivesse a gerar energia. O gerador passa a servir de motor, e as turbinas passam a servir de bomba, para a água ascender até Gouvães. Aí regressa e fica a água, até que o sistema elétrico necessite de novo de energia hídrica para responder à procura, e portanto exija que a água volte a “cair” de Gouvães até à albufeira de Daivões. Um ciclo que pode repetir-se as vezes que forem necessárias. O Eng.º Albino Andrade através da Medimarco, esteve também como gestor de segurança da Germany Automatics Sl (Cliente da Medimarco), na empreitada de colocação de janelas/portas corta-fogo e grelhas de visita na Barragem e Central Aproveitamento Hidroeléctrico de Daivões A Medimarco em muito se orgulha de ter uma participação de referência na construção do SET, através do Eng.º Albino Andrade, devidamente autorizado, contribuindo para a prevenção e minimização dos riscos inerentes à construção de tais infraestruturas, acompanhado os seu clientes em qualquer tipo de obra, visando a redução dos acidentes e incidentes em toda a fase de construção.



DAIVÕES


GOUVÃES


ALTO TÂMEGA

TUNEIS DE ADUÇÃO


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