Segundo informação disponibilizada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, o cancro é a primeira causa de mortalidade ligada ao trabalho, representando 53 % do total de mortes, constituindo o principal risco para a saúde dos trabalhadores na União Europeia.

De acordo com a Diretiva Quadro SST (89/391/CEE), uma das obrigações das entidades patronais é a identificação e a avaliação dos riscos para os trabalhadores associados à exposição a determinados agentes cancerígenos e mutagénicos os quais, em caso de existirem, devem ser eliminados ou adotadas medidas para evitar que os trabalhadores sejam expostos. Se tal não for possível ou praticável, então a exposição a agentes cancerígenos, deve ser reduzida tanto quanto possível.
Cancro de origem profissional?
Quando falamos de cancro de origem profissional referimo-nos a um conjunto de doenças. O cancro é causado por uma alteração no material genético das células do nosso organismo. Estas alterações podem ser provocadas pela exposição a agentes cancerígenos existentes no ambiente de trabalho, tais como a radiação e os produtos químicos.
O tempo que decorre entre a exposição aos agentes cancerígenos e a manifestação da doença, pode variar entre poucos anos até 30 a 40 anos
Quais os fatores de risco?
O cancro, tem na maioria dos casos, uma origem multicausal. Nos locais de trabalho, as exposições mais comuns são aos agentes físicos, químicos e biológicos que podem comportar riscos acrescidos para os trabalhadores.
Como afeta os trabalhadores?
Inalação – respirar gases, vapores, fumos (soldadura), pó (sílica);
Ingestão – comer ou beber, nos locais de trabalho, onde a pele e a comida possam ter estado em contato com os agentes cancerígenos;
Absorção através da pele: contato com as substâncias cancerígenas;
Exposição: a radiações ionizantes naturais (luz solar) ou artificiais (raios X);
Infeção: objetos cortantes, agulhas contaminadas.
Todos os cancros relacionados com o trabalho podem ser prevenidos. Muitos dos agentes cancerígenos podem ser eliminados. Muitos não são necessários e outros podem ser substituídos por alternativas menos perigosas.
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Fonte: [ADAPTADO] UGT